30 de out. de 2007

Garra

D. Marilena, carinhosamente chamada de Lena era a pureza e o altruísmo em pessoa. Teve dez filhos. Somente sete sobreviveram. Os outros foram “levados pela mão do Senhor”, como dizia ela para se conformar com a perda. D. Lena conheceu Seu Zé no dia do casamento. Antigamente as famílias “arranjavam” os casórios. Quando se firam no altar improvisado em uma das fazendas da família, foi paixão a primeira vista. Josevino ou Seu Zé ficou completamente estupefato pela beleza daquela moça que chamavam de Lena. Pela clara, olhos e cabelos castanhos claros, mãos fortes dos trabalhos da roça, pé largos de andar descalça, pernas grossas de tanto subir em árvores para pegar os cachos de banana da fazenda da família. A filha foi “perdida” numa rinha de galo. O pai de Lena apostou que se o seu galo perdesse a filha dele se casaria com qualquer filho pai do Seu Zé. Aí já viu, né? O galo perdeu feio. Foi tão feio que não sobreviveu aos ferimentos.
No casório, Lena estava transtornada. Não queria se casar sem conhecer o noivo, mas como era obediente, o vez sem contestar.
Os anos passaram. Lena e Seu Zé tiveram muitos filhos. Foram muito felizes. Todos ajudavam em tudo.

Certo dia. A colheita não era das melhores. Possuíam uma fazendinha que tinham ganho no dia do casório. Nessa fazenda eles plantavam de tudo.

Depois de uns 2 dias de chuva, a colheita voltou a florescer. Felicidade geral. Teriam como honrar as dívidas com o banco e principalmente teriam uma boa alimentação por um bom tempo. Os meses passaram. Nada de chuva. Apesar da rotação de cultura da fazenda, a seca é fatal. Aos poucos não tinha como replantar. O solo estava duro, seco, infértil. O pouco que restou estava prestes a das fruto. Certa noite, Seu Zé estará no quintal tomando a fresca e viu lá no meio da plantação uma claridade. Era fogo. Depressa gritou por todos. Precisava de toda a união da família para evitar uma tragédia, perder a única plantação que sobreviveu à seca.

Lena e as crianças correram para pegar as pás, enquanto seu Zé, movido pelo desespero foi de encontro ao fogo e começou a cavar a terra seca. Seu Zé gritava pedindo para a família fazer um círculo em volta do fogo e jogar a terra para que não se alastrasse. A poeira de terra seca tomou conta do ar. Mal conseguiam respirar, imagina enxergar.

Depois do fogo apagado todos se abraçaram, menos seu Zé. Este estava caído, desmaiado. Inalou muita fumaça e poeira. Mais que depressa levaram ele para casa e tentaram reanimá-lo. Limparam o seu rosto com pano embelecido em água limpa. Foram no celeiro e pegaram leite da Mimosa, pois sabia que leite é ótimo para desintoxicar. O corpo do Seu Zé estava coberto de bolhas, algumas partes do corpo estavam sem pele. D. Lena vendo tudo isso, chamou os filhos num canto e disse: Ô pai de ôcês não vai viver. Ele tá muito machucado. Não temos como curá ele aqui. O hospital fica muito longe...
Os filhos caíram em prantos. Foi um misto de desespero, resolva e adeus.

Passados uns 4 dias, Seu Zé faleceu.

D. Lena, se viu sem chão. Sozinha para cuidar de tudo. 3 dos seus 7 filhos foram para cidade grande, tentar arrumar emprego para mandar dinheiro pra ela. Claudivan, Roberval, Sandoval conseguiram trabalhar numa obra no Rio. Estavam construindo um hotel novo em Copacabana.

Sandoval era muito esforçado, logo conseguiu uma promoção, era fiscal de obras. Mandava religiosamente uma parcela do seu salário para D. Lena. Os outros 2 também conseguiram uma boa colocação, pois realizaram alguns cursos para melhorar o currículo. O dono da obra, vendo o esforço dos irmãos, deu uma oportunidade, que eles não deixaram escapar.

Certo dia, os filhos mandaram para ela, várias passagens de ônibus para a família toda ir para o Rio. D. Lena não pensou 2 vezes. Vendeu TUDO que tinha, reuniu a família e embarcou para o Rio. Qdo chegou D. lena não agüentou de felicidade. Os filhos estavam fortes e bem vestidos. Conseguiram comprar um terreno no subúrbio, pegado a um morro e estavam construindo uma casa boa para todos morarem.

No Rio a família ficou mais unida ainda. Sandoval já havia pensado em tudo. As crianças já estavam matriculadas num colégio público perto de casa. Os mais velhos, já tinham entrevista marcada nessa obra que o Sandoval era fiscal. D. Lena poderia ajudar na comunidade ensinando a fazer renda.

As coisas foram fluindo e tomando o rumo que eles jamais poderiam imaginar.

A vida sofrida do Sertão agora está fazendo parte do passado. Um passado trágico, pois perderam uma pessoa muito importante, o pai.

"Seu Zé, sempre estará no coração de vocês" dizia D. Lena para os filhos. "Graças à ele que nós estamos aonde estamos, que temos o q temos e que somos o que somos. Graças a ele aprendemos a ter garra e aprendemos a usar essa garra para o bem."

22 de out. de 2007

Ressaca

Nossa... como é fogo, aturar a ressaca de 2ª feira! Mas pelo menos é mais branda do q a resaca do domingo. ;)

Engraçado q na manhã do dia seguinte, dependendo da quantidade ingerida, dizemos: Nunca mais eu bebo assim! Tola ilusão!

Sábado fui para a Feira dos “Paraíbas” com um pessoal. Nossa! Estava muito bom! Chegamos às 21h e só saímos de lá às 5h30.

Paramos na barraca de sempre para dar início aos trabalhos “bebísticos”. Início, claro q eu estou dizendo da feira, pq a bebida começou desde q eu estava no salão fazendo as unhas... rsssss

Saímos dessa barraca e fomos para o “point” do pagode. Putzzzzzzzzzzzzzz.. aí eu me acabei. Tinha tudo de q eu gostava, Cerva gelada, pagode ao vivo e cada negão... UUUUUIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII... kkkkk

Eu tava igual a pinto no lixo. Pra terem uma idéia de como tava bom o vocalista do grupo pediu p/ eu sambar em frente à eles, é mole? Me senti a Adriana Bombom... só q versão clara... rssss

Claro q sempre mantendo a linha, né?!

Qdo deu umas 5h o Grupo parou de tocar... Conta paga e de volta ao Lar... porém uma volta c/ responsabilidade. O carro ficou no estacionamento e fomos de táxi. Realmente, bebida e direção, não combinam.

Fui dormir às 6h30 da manhã de domingo e acordei às 9h30. Claro q a cabeça estava como?!?! A Boca c/ gosto de cabo de guarda-chuva molhado... kkkkk

Tomei outro banho e deitei novamente. Acordei às 12h30 c/ um telefonema delicioso. Abafa o caso! Rsss

Fiz uma comidinha rápida, em vão. Depois q eu terminei de comer... botei tudo p/ fora. Realmente não estava bem... q ressaca. Tomei outro banho e fiquei na sala deitadinha, só trocando de canal. Qdo deu umas 16h minha vizinha liga, convidando p/ bebericar umas cervas pq a sogra dela havia chegado.

Na hora eu disse q iria, mas q não teria condição de beber, pois eu tava de ressaca. Mas sabe como é, né? A carne é fraca! rssss

Entrei pra casa às 22h. Tomei um banho FRIO p/ relaxar e fui p/ cama. Claro q hoje qdo o despertador tocou às 4h40... a cama QUEEN SIZE de molas ... o travesseiro de penas de ganso... os lençóis com cheirinho de “confort”... o escurinho... Foi muito difícil levantar, mas... a responsabilidade chama!

Sabe do engraçado? JURAMOS q nunca mais beberemos assim ou assado.
Mas essa é a maior mentira do mundoooooooooooooooooooooo!!!!!!!!!!!
KKKKKKKKKKKKKKK

19 de out. de 2007

Espelho

"Durante anos procuramos encontrar alguém que nos compreenda,alguém que nos aceite como somos, capaz de nos oferecer a felicidade,apesar das duras provas.Apenas ontem descobri que esse mágico alguém é o rosto que vemos no espelho".

Richard Bach

18 de out. de 2007

Santo? Duvido!

Gostaria de saber qual o motivo que uma pessoa, q sempre foi um zero a esquerda, se torna “santo” depois de morto?!?!

As pessoas falam: - Ah, Tadinho. Não acredito q isso aconteceu com ele...

Nossa... isso me mata. Me irrita profundamente!

Como assim?????????? Tadinho? Tadinho é o cassete!

O cara nunca sustentou à prole, muito menos pagava pensão... ta certo q na época ele alegava não ter “condição” mas... têm outras formar de ajudar, né? Por exemplo: Carinho, atenção, amor etc... tudo isso não tem CUSTO (R$)!

Como uma pessoa q não tem condição de sustentar a primogênita, casa e tem outros 2 filhos, hein? hein? hein?
E detale: Sustenta (R$) a atual família! Para a anterior... diz não ter R$.
Engraçado, né?

E dizem ... -Tadinho q ele morreu!

Não entendo! Isso não entra na minha cabeça, mesmo!

Na boa... já foi tarde!
Tchau!
Menos um NADA no mundo!

15 de out. de 2007

Sem chão...

Hoje é segunda-feira. Sinto-me sem chão.

Fiz uma surpresa para meus pais, indo p/ Maricá na sexta-feira pela manhã. Levei um porta-celular para minha mãe e um DVD do Fundo de Quintal p/ o meu “pai-paidrato”. Nossa... Precisavam ver a carinha deles qdo cheguei. E sem esquecer a felicidade das “dogas” qdo me viram... rssss

Tinha tudo pra dar certo o feriadão... se não fosse a “marvada” da bebida! Acho q se não sabe beber, bebe mijo!

Meu padrasto tem um defeito muito grave, qdo mais feliz ele estiver, mas ele bebe. Conclusão: a felicidade se transformou num tormento.

Meus pais brigaram. Brigaram feio! Estão cogitando, até mesmo, separação. Imagina um casal com 32 anos de convivência, de cumplicidade... Pensando em separação?!

Imagina como não está minha cabeça. Eles não são mais crianças. Ela com um problema sério de coração fez cirurgia, tirou água do joelho, esporão, fora o cansaço diário. Ele quase cego por causa de um glaucoma e catarata e operado de um câncer de próstata.

De tudo, minha mãe está muito melhor do q ele. Apesar de gostar de uma cerveja, ela sabe se controlar, pois garantiu ao Oftalmo do meu padrasto que cuidaria da colocação dos colírios dele. Na consulta, o médico disse q o único problema de beber, era esquecer ou se confundir na hora de colocar os colírios. E isso, acarretaria uma contribuição para a cegueira permanente. Igual ao irmão dele.

Não sei o q está acontecendo ao certo... acho q é uma FUGA de ambos. Eu pensei, sinceramente, que a minha ida lá, pudesse mudar a rotina, mas... pelo contrário.

Saí de lá hoje, às 5h30min, não me despedi do meu padrasto e estou profundamente “magoada” com o q eu ouvi e com q, não sou de ferro, acabei dizendo.

Minha mãe alegou q é profundamente grata a ele, pois qdo ela mais precisou, durante as doenças e cirurgias era ele quem estava do seu lado, sabe?! Eu fiquei magoada ao ouvir isso. Pois eu só não estava pq eu precisava trabalhar. Mas tudo bem... bola pra frente...

Não sei o q faço, penso ou sinto. É uma mistura de raiva, tristeza, mágoa, impotência...

Tudo q eu presenciei me fez rever meus conceitos de relação a 2. Não quero isso pra mim, nunca!

Estou profundamente magoada e tão cedo não voltarei à Maricá. Continuarei ligando, todos os dias pela manhã, para minha mãe... mas sei q não será a mesma coisa, pelo menos por enqto.

:(

10 de out. de 2007

A Lenda da Flor de Lotus

Certo dia, à margem de um tranqüilo lago solitário, a cuja margem se erguiam frondosas árvores com perfumosas flores de mil cores, e coalhadas de ninhos onde aves canoras chilreavam, encontraram-se quatro elementos irmãos: o fogo, o ar, a água e a terra. - Quanto tempo sem nos vermos em nossa nudez primitiva - disse o fogo cheio de entusiasmo, como é de sua natureza. É verdade - disse o ar. - É um destino bem curioso o nosso.

À custa de tanto nos prestarmos para construir formas e mais formas, tornamo-nos escravos de nossa obra e perdemos nossa liberdade. - Não te queixes - disse a água -, pois estamos obedecendo à Lei, e é um Divino Prazer servir à Criação.

Por outro lado, não perdemos nossa liberdade; tu corres de um lado para outro, à tua vontade; o irmão fogo, entra e sai por toda parte servindo a vida e a morte. Eu faço o mesmo. - Em todo o caso, sou eu quem deveria me queixar - disse a terra - pois estou sempre imóvel, e mesmo sem minha vontade, dou voltas e mais voltas, sem descansar no mesmo espaço. - Não entristeçais minha felicidade ao ver-nos - tornou a dizer o fogo - com discussões supérfluas.

É melhor festejarmos estes momentos em que nos encontrarmos fora da forma. Regozijemo-nos à sombra destas árvores e à margem deste lago formado pela nossa união. Todos o aplaudiram e se entregaram ao mais feliz companheirismo.

Cada um contou o que havia feito durante sua longa ausência, as maravilhas que tinham construído e destruído. Cada um se orgulhou de se haver prestado para que a Vida se manifestasse através de formas sempre mais belas e mais perfeitas. E mais se regozijaram, pensando na multidão de vezes que se uniram fragmentariamente para o seu trabalho. Em meio de tão grande alegria, existia uma nuvem: o homem. Ah! como ele era ingrato. Haviam-no construído com seus mais perfeitos e puros materiais, e o homem abusava deles, perdendo-os.

Tiveram desejo de retirar sua cooperação e privá-lo de realizar suas experiências no plano físico. Porém a nuvem dissipou-se e a alegria voltou a reinar entre os quatro irmãos. Aproximando-se o momento de se separarem, pensaram em deixar uma recordação que perpetuasse através das idades a felicidade de seu encontro. Resolveram criar alguma coisa especial que, composta de fragmentos de cada um deles harmonicamente combinados, fosse também a expressão de suas diferenças e independência, e servisse de símbolo e exemplo para o homem. Houve muitos projetos que foram abandonados por serem incompletos e insuficientes.

Por fim, refletindo-se no lago, os quatro disseram: - E se construíssemos uma planta cujas raízes estivessem no fundo do lago, a haste na água e as folhas e flores fora dela? - A idéia pareceu digna de experiência. Eu porei as melhores forças de minhas entranhas - disse a terra - e alimentarei suas raízes. - Eu porei as melhores linfas de meus seios - disse a água - e farei crescer sua haste. - Eu porei minhas melhores brisas - disse o ar - e tonificarei a planta. - Eu porei todo o rneu calor - disse o fogo - para dar às suas corolas as mais formosas cores. Dito e feito. Os quatro irmãos começaram a sua obra. Fibra sobre fibra foram construídas as raízes, a haste, as folhas e as flores.

O sol abençoou-a e a planta deu entrada na flora regional, saudada como rainha. Quando os quatro elementos se separaram, a Flor de Lótus brilhava no lago em sua beleza imaculada, e servia para o homem como símbolo da pureza e perfeição humana. Consultaram-se os astros, e foi fixada a data de 8 de maio - quando a Terra está sob a influência da Constelação de Taurus, símbolo do Poder Criador - para a comemoração que desde épocas remotas se tem perpetuado através das idades. Foi espalhada esta comemoração por todos os países do Ocidente, e, em 1948, o dia 8 de Maio se tomou também o "Dia da Paz".

A flor-de-lótus (Nelumbo nucifera), também conhecida como lótus-egípcio, lótus-sagrado e lótus-da-índia, é uma planta da família das ninfáceas (mesma família da vitória-régia) nativa do sudeste da Ásia (Japão, Filipinas e Índia, principalmente).

Olhada com respeito e veneração pelos povos orientais, ela é freqüentemente associada a Buda, por representar a pureza emergindo imaculada de águas lodosas. No Japão, por exemplo, esta flor é tão admirada que, quando chega a primavera, o povo costuma ir aos lagos para ver o botão se transformando em flor.

Lótus é o símbolo da expansão espiritual, do sagrado, do puro.
A lenda budista nos relata que quando Siddhartha, que mais tarde se tornaria o Buda, tocou o solo e fez seus primeiros sete passos, sete flores de lótus cresceram. Assim, cada passo do Bodhisattva é um ato de expansão espiritual. Os Budas em meditação são representados sentados sobre flores de lótus, e a expansão da visão espiritual na meditação (dhyana) está simbolizada pelas flores de lótus completamente abertas, cujos centros e pétalas suportam imagens, atributos ou mantras de vários Budas e Boddhisattvas, de acordo com sua posição relativa e relação mútua.

Do mesmo modo, os centros da consciência no corpo humano (chacras) estão representados como flores de lótus, cujas cores correspondem ao seu caráter individual, enquanto o número de suas pétalas corresponde às suas funções.

O significado original deste simbolismo pode ser visto pela semelhança seguinte: Tal como a flor do lótus cresce da escuridão do lodo para a superfície da água, abrindo sua flores somente após ter-se erguido além da superfície, ficando imaculada de ambos, terra e água, que a nutriram - do mesmo modo a mente, nascida no corpo humano, expande suas verdadeiras qualidades (pétalas) após ter-se erguido dos fluidos turvos da paixão e da ignorância, e transforma o poder tenebroso da profundidade no puro néctar radiante da consciência Iluminada (bidhicitta), a incomparável jóia (mani) na flor de lótus (padma). Assim, o arahant (santo) cresce além deste mundo e o ultrapassa.

Apesar de suas raízes estarem na profundidade sombria deste mundo, sua cabeça está erguida na totalidade da luz. Ele é a síntese viva do mais profundo e do mais elevado, da escuridão e da luz, do material e do imaterial, das limitações da individualidade e da universalidade ilimitada, do formado e do sem forma, do Samsara e do Nirvana.

Se o impulso para a luz não estivesse adormecido na semente profundamente escondida na escuridão da terra, o lótus não poderia se voltar em direção à luz. Se o impulso para uma maior consciência e conhecimento não estivesse adormecido mesmo no estado da mais profunda ignorância, nem mesmo num estado de completa inconsciência um Iluminado nunca poderia se erguer da escuridão do Samsara.

semente da Iluminação está sempre presente no mundo, e do mesmo modo como os Budas surgiram nos ciclos passados do mundo, também os Iluminados surgem no presente ciclo e poderão surgir em futuros ciclos, enquanto houver condições adequadas para vida orgânica e consciente.

Explicação sobre a Flor de Lotus

A flor de Lótus é venerada na Índia e no Japão, e Oráculo disse que essa era a flor símbolo da espiritualidade; a mais admirada de todas, do "lado de lá", por suas qualidades. A semente de Lótus pode, por exemplo, ficar mais 5.000 anos sem água, somente esperando a condição ideal de umidade pra germinar. Ela nasce na lama e só se abre quando atinge a superfície, onde só então mostra suas luminosas e imaculadas pétalas, que são autolimpantes, isto é, têm a propriedade de repelir microrganismos e poeiras. É também a única planta que regula seu calor interno, mantendo-o por volta de 35º, a mesma temperatura do corpo humano. O botão da flor tem a forma de um coração, e suas pétalas não caem quando a flor morre, apenas secam. Assim, para os Chineses, o passado, o presente e o futuro estão simbolizados, respectivamente, pela flor seca, pela flor aberta e pela semente que irá germinar.


Nas gravuras indianas, deuses costumam aparecer em pé ou sentado sobre a flor. Isto ocorre com as representações do deus elefante (Ganesha), Lakshmi — a deusa da prosperidade — e Shiva, O destruidor. Krishna têm a seus pés algumas flores de Lótus, que são chamados pada-kamala (pés-de-Lótus). A tradição budista nos relata que quando Siddhartha (que mais tarde se tornaria o Buda) tocou o solo e fez seus primeiros sete passos, sete flores de lótus cresceram. Representa, assim, que cada passo do Bodhisattva é um ato de expansão espiritual. Tanto que o conhecimento espiritual supremo é comparado ao florescimento do Lótus de mil pétalas no topo da cabeça, como é chamada a expansão do chakra coronário, e seria o equivalente à auréola dos santos da Igreja Católica.

9 de out. de 2007

Nada é por acaso.

Certa vez, um rapaz muito humilde, vendia descartáveis de porta em porta, para pagar seus estudos.

Depois de tentar em vão, os simples rapaz estava faminto, porém só tinha alguns centavos em seu bolso. Desesperado, ele batei na porta de uma casa tentando vender os seus copos descartáveis.

Boquiaberto ficou qdo atendeu a porta uma linda jovem. Esta jovem, reparou q o simples rapaz estava desesperado, faminto e tremendo. Mais que depressa ela correu na cozinha e pegou um copo de leite e um pão com manteiga. Após se deliciar o rapaz perguntou: - Qto t devo? A moça explicou q ele não devia nada e q o q ela estava fazendo era ajudar o semelhante. Sua mãe havia ensinado que não devemos cobrar para ajudar ao mais necessitados.

O rapaz sorriu, agradeceu e saiu de lá, mais forte. Com sus Fé em Deus renovada, vendo q existem pessoas dispostas à ajudar, sem querer nada em troca.

Os anos passaram e esta linda jovem adoeceu. Ninguém sabia o q ela tinha. Ninguém.
Anunciaram em todos os meios de comunicação q uma jovem da cidade do Rio de Janeiro, do bairro de Botafogo estava doente e q ninguém sabia o q era, o Dr. Peter Dian fora visita-la. Pediu todos os exames possíveis e imagináveis para tentar ajuda-la à achar a cura. Depois de alguns meses, já no quarto, pronta para ser liberada para ir pra casa... recebe um envelope, das mãos da enfermeira, dizendo que ali estava a conta do período q ela estivera internada.

Trêmula abre o envelope, pois sabia q passaria a vida toda para pagar aquela conta. No verso da estrondosa conta, havia uma bilhete escrito assim: - Conta TODA paga, a muitos anos com um copo de leite e uma pão com manteiga, assinado Dr. Peter Dian. Obrigado!

Moral da história: NADA É POR ACASO !

8 de out. de 2007

Primeiro Passo!

Quero escrever, mas não tenho palavras...
Quero gritar, mas não tenho voz...
Quero desabafar, mas não tenho com quem...
Quero chorar, mas não tenho lágrimas...

Quero viver, mas não encontro motivos...
Quero sentir, mas estou petrificada...
Quero ouvir, mas meus ouvidos só ouvem o silêncio...
Quero seguir, mas... me sinto inerte...

As vezes eu paro e fico pensando como posso sobreviver sem você.
Como minha mente funciona, eu não sei, mas parece algum milagre...
As noites passam e você fica no ar, como se nunca estivesse saído, um instante, do meu quarto, da minha mente ou do meu coração...

O tempo cura qualquer dor, qualquer decepção... se não cura... ameniza.

Tudo está muito fresco, muito recente... as feridas estão abertas e chamuscadas pela ações impensadas. Corroídas pelas palavras não ditas. Doloridas pelas carícias não sentidas.

Mais uma vez eu me decepcionei. Chego a uma conclusão disso tudo. Eu me deixei decepcionar. Eu estava tão empolgada, tão carente que acreditei que havia achado a pessoa certa. Apostei todas as minhas fichas num relacionamento sem reciprocidade.

Agora estou só. Pretendo me dedicar a mim. Única e exclusivamente A MIM. Chega de tentar fazer os outros felizes. Chega de tentar amar alguém. Chega de ser carinhosa e atenciosa em vão.

Tem que haver reciprocidade no respeito, no carinho, no afeto, no gostar, no amor, etc. Independente do tempo do relacionamento.

Confesso, eu me apaixonei. Acreditei que havia chegado a hora de sossegar, de me dedicar à alguém, de fazer e ser feliz, de constituir uma família ...
Mas o tempo de Deus é outro.

Vamos aguardar o que Deus me reserva.

Enquanto isso, “solteira no Rio de Janeiro!”

Mengoooooooooooooooo...

4 de out. de 2007

Ciclo da vida

Como eu queria...
Achar palavras
Achar coragem
Conseguir falar
Conseguir passagem

Como eu queria...
Ser uma flor
Ser uma borboleta
Ter um ardor
Ter um amor

Como eu queria...
Conseguir achar palavras
Conseguir achar coragem
Conseguir falar
Conseguir passagem

Conseguir...
Me sentir uma flor
Me sentir uma borboleta
Sentir o ardor
Sentir o amor

Consegui...
O amor
O caminho
O clima
O ardor

Passou...
Desiludi com as palavras
Desiludi com as ações
Desiludi com as situações
Desiludi com o caminho

Estou...
Com a boca cheia de palavras de afeto
Com os braços cheios de vontade de acariciar
Com o coração repleto de calor
Com o amor efervescendo nas veias e nas entranhas

O que resta...
Conseguir outro amor
Conseguir outro caminho
Conseguir outro clima
Conseguir outro ardor

By Teka

3 de out. de 2007

Pensando em você

Tava satisfeita em te ter como amigo
Mas o que será, que aconteceu comigo?
Aonde foi que eu errei?
Às vezes me pergunto se eu não entendi errado
Grande amizade com estar apaixonado
Se for só isso logo vai passar
Mas quando toca o telefone será você?
O que eu estiver fazendo eu paro de fazer
E se fica muito tempo sem me ligar
Arranjo uma desculpa pra te procurar

Que tola mas eu não consigo evitar
Porque eu só vivo pensando em você
E é sem querer, você não sai da minha cabeça mais
Eu só vivo acordada a sonhar
Imaginar
Às vezes penso ser um sonho impossível
Uma ilusão terrível será?
Hoje eu pedi tanto em oração
Que as portas do seu coração
Se abrissem pra eu te conquistar
Mas que seja feita a vontade de Deus
Se ele quiser então, não importa quando, onde
Como eu vou ter seu coração.

Eu faço tudo pra chamar sua atenção
De vez em quando eu meto os pés pelas mãos
Engulo a seco o ciúme
Quando outro apaixonada quer tirar de mim sua atenção
Coração apaixonado é bobo
Sorriso seu ele derrete todo
O teu charme, teu olhar
Tua fala mansa me faz delirar
Mas quanta coisa aconteceu e foi dita
Qualquer mínimo detalhe era pista
Coisas que ficaram para trás
Coisas que você nem lembra mais
Mas eu guardo tudo aqui no meu peito
Tanto tempo estudando teu jeito
Tanto tempo esperando uma chance
Sonhei tanto com esse romance
Que tola mais eu não consigo evitar

Porque eu só vivo pensando em você
E é sem querer, você não sai da minha cabeça mais
Eu só vivo acordada a sonhar
Imaginar
Às vezes penso ser um sonho impossível
Uma ilusão terrível será?
Hoje pedi tanto em oração
Que as portas do seu coração
Se abrissem pra eu te conquistar
Mas que seja feita a vontade de Deus
Se ele quiser então, não importa quando, onde
Como eu vou ter seu coração !!!

Babado Novo - Henrique Cerqueira

2 de out. de 2007

Ai meu Deus!!!!!!!!!!!!!!!



Dá vontade de colocar no colo...