Desde quinta-feira, 14/10/10 minha mãe está no CTI do HCN.
Como as coisas podem acontecer de uma hora pra outra, né?
Cheguei em Maricá na segunda-feira, 11/10/10. Fui pq senti q ela não estava bem. Durante à noite ela se queixava de falta de ar, dores nas pernas, insônia. Sei q a hora do sono é sagrada pra q está debilitada, pois é aí q o organismo relaxa e absorve melhor os remédios... como se fosse recarga de bateria, entende?!
Como é muitooooooooooo teimosa não queria ir no médico alegando q em Maricá os médicos são "assim, assado, cozido e frito". De ficar no pé dela... conseguimos um encaixe pra 5ª pela manhã e o médico q a atendeu mandou-a imediatamente para o HCN para emergência e internação. Pois bem... estou no CAF (Centro da Apoio à Fámilia) do Hospital acessando à internet e postando aqui esse desabafo.
Sei q preciso ser forte, pra dar força pro meu padrasto e, principalmente, pra ela.
Trouxe pra ela um terço q era da minha avó Miriam. Ela adorou, está na mão e não solta por nada.
Desde o primeiro dia dela aqui eu chego cedo. O horário de visita no CTI é meio dia. Mas chego às 7h. Assim q chego peço a recepcionista daki, ligar pro CTI e pedir ao enfermeiro pra avisá-la q cheguei e q mando um beijão.
Essa foi a forma q encontrei de passar um pouco mais de conforto e fazer ela entender, q apesar deu não poder entrar estarei sempre ao seu lado, aconteça o q acontecer.
Mãe, EU T AMO, MUITOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO.
Deus está sempre do nosso lado!