23 de nov. de 2006

Copacabana

O sol estava começando a apontar no horizonte. Rajadas de rosa e tons de vermelho faziam riscos no céu azul. As cores pareciam brincar entre si.

Os quiosques da orla em pleno movimento. Todos os clientes queriam água de coco, afinal é o melhor remédio p/ limpar a serpentina. Copacabana. Ah, Copacabana. 24h de agitação, de domingo a domingo.

6h da manhã de domingo. Sentada no banco de pernas cruzadas. Pés descalços. Eu vestia uma blusa branca de um pano bem molinho e uma saia indiana, colorida. Tendo como sua companheira uma sandália rasteirinha, branca e uma lata de Skol, infelizmente pela metade.

Permaneci nessa posição, até q um catador de latas perguntou: Moça?... Moça?... Essa lata está vazia?

Entreguei-a pra o rapaz e olhei a hora. Mas q depressa calcei a sandália e segui pra casa.

Tomei um banho demorado e revigorante. Passei protetor solar, coloquei o biquíni e voltei para o mesmo lugar aonde tinha marcado com o pessoal da festa.

Estendi a canga e deitei. Tentei fazer o corpo descansar. Enquanto me bronzeava, a galera começou a chegar. Comentários da festa daqui e dali. Quando reparei o sol estava se pondo.

Intrigada, olhei p/ o céu e comentei c/ uma amiga: - As cores do nascer do sol e pôr do sol, são as mesmas, sabia?

Minha amiga olhou com mais atenção e percebeu q eu estava certa. Nós ficamos “namorando” o pôr do sol, reparando a aquarela de cores, até ele ir por completo.

O pessoal foi saindo aos poucos e quando escureceu, me despedi da minha amiga dizendo: - Depois de uma festa legal, ver o nascer do sol, estar c/ os amigos na praia, contemplar o pôr do sol, nada melhor do q uma boa noite de sono.

...

Bons tempos. Ah, que saudade de Copacabana!

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