Dia chuvoso. Friozinho gostoso. Um café da manhã esplêndido!
Eram apenas 5 pessoas na casa. Uma delas, a secretária, quase nunca saída da cozinha. Nossa! Fazia cada comida gostosa... hmmmmm
O casal mais velho, não só em idade, mas também, em tempo de convivência saiu para trabalhar.
A casa ficou, relativamente, para nós.
Após assistirmos o jornal com notícias tristes da volta do feriado prolongado, verificamos os e-mails. Recebemos alguns interessantes e outros, nem tanto. Fico impressionada como tem gente que não tem “semancol”.
A secretária limpava a casa e eu escrevia ao som de The Corrs. Meu namorado aguardava, ansioso, para ver o final do meu texto.
A inspiração vinha e ia. Perdia o “fio da meada” e retomava. Durante um bom tempo fiquei olhando para a tela do computador na esperança da inspiração voltar. “Neca de pitibiriba”.
A residência da minha sogra fica num local bucólico. Os pássaros voam e cantam insistentemente. Cantam como se não houvesse prédios.
Olho para o lado e vejo, pela janela, um beija-flor. Era lindo! Mesmo com as asas molhadas, ele não deixava de ir beber água com açúcar, que a vizinha colocava num recipiente especial. Era uma rotina. Vários outros passarinhos vinham degustar dessa água. Acho que ele não gostava, pois dava para ouvir as “brigas”.
No telhado do prédio ao lado tinham pombos. Coisa que me incomodava muito, mas como temos felinos, eles nem se atreviam em nos visitar (no parapeito, os gatos, desesperados, pelo banquete que nunca vinha).
Desta mesma janela, porém, tendo que esticar um pouco o pescoço dava pra ver o Cristo Redentor. Uma cena linda! Parecia que ele segurava, com zelo, a nuvem para não cair.
Mesmo a residência sendo transversal a uma das ruas mais barulhentas do Rio de Janeiro, o jardim de inverno, onde ficava o computador, era tranqüilo. Dava lateralmente para a rua arborizada fato que, dificultava a incidência do cheiro e do som da poluição. Quase não passava carro.
A “bucolidade” era tanta que os problemas cotidianos ficavam do lado de fora da porta.
Em suma: Um dia chuvoso, a temperatura ideal, a gastronomia perfeita, cercada de pessoas maravilhosas e um ambiente excepcional, resulta numa coisa, FELICIDADE!
São nessas horas que percebemos a felicidade em pequenas coisas. Basta saber encontrar.
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